Com o fim da política nacional de benefícios fiscais, em 2033, haverá uma competição entre os estados para atrair novos investimentos, e aqueles que estiverem mais desenvolvidos serão os mais beneficiados, analisou o deputado Antônio Moraes (PP) ao participar de confraternização de fim de ano com integrantes do seu grupo político, em Aliança, Zona da Mata Norte do estado.
O parlamentar apontou para 2033 ao defender a governadora Raquel Lyra (PSD), da qual é aliado e que, segundo ele, está fazendo uma gestão preocupada com o desenvolvimento da infraestrutura de Pernambuco. “A gente não pode voltar atrás. Digo isso porque participei da gestão anterior [do PSB], e Pernambuco estava numa situação de penúria, sem obras, sem nada”, afirmou ele, acrescentando que hoje a situação é diferente. e o governo “está presente, atuando, inclusive com obras estruturadoras, como o Arco Metropolitano”.
O fim dos benefícios fiscais que preocupa o deputado ocorrerá em virtude da Reforma Tributária, que prevê a substituição do ICMS, ISS e PIS/Cofins por dois novos impostos, o CBS e o IBS. Com a mudança, a tributação será centralizada no destino, com a extinção dos incentivos estaduais, instrumentos da chamada “Guerra Fiscal” entre os estados.
“A fábrica da Jeep, por exemplo, é modulada, e só veio para Pernambuco porque Lula era presidente e concedeu uma boa isenção de impostos. Mas isso vai acabar em 2033, e se a gente não tiver uma boa infraestrutura para segurar empresas como a Jeep, elas vão embora”, advertiu Antônio Moraes.
PREFEITO E VEREADORES
O encontro em Aliança, nesta segunda-feira (22/12), contou com a presença do prefeito Pedro Freitas, vice-prefeito José Sales, ex-prefeito Xisto Freitas e vereadores e lideranças locais.



