O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) rebateu cobrança feita à Assembleia Legislativa pela governadora Raquel Lyra (PSD) para a agilização da autorização de empréstimos. “Em vez de cobrar pressa à Assembleia, a governadora deve cobrar agilidade à sua equipe”, disse ele.
“O pedido de urgência na aprovação de novas operações não passa de uma cortina de fumaça tentando transferir para os deputados a responsabilidade pela incapacidade operacional da sua gestão”, afirmou o deputado, por meio de pronunciamento postado em suas redes sociais, nesta terça-feira (08/07).
Apresentando imagens de contratos do Governo de Pernambuco com a Caixa Econômica Federal, ele criticou o governo Raquel Lyra por não conseguir “gastar recursos autorizados há dois anos, que já poderiam ter viabilizado o Arco Metropolitano e a duplicação da BR-232 no prazo previsto inicialmente no contrato”.
As cobranças da governadora por mais agilidade da Assembleia na liberação dos empréstimos ocorreram na quinta-feira (03/07), e tornaram-se públicas no dia seguinte, com a divulgação do discurso em suas redes sociais (veja a matéria aqui no blog). O deputado pronunciou-se no sábado e voltou a fazê-lo nesta terça-feira (veja o vídeo aqui: https://www.instagram.com/reel/DL2kDyHA6QQ/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==).
“Como havíamos previsto, caiu por terra a narrativa de que a Assembleia estaria prejudicando a execução de obras importantes para o estado ao não aprovar, com urgência, os últimos empréstimos encaminhados pelo Poder Executivo”, pontuou Waldemar Borges. “Neste sábado, 5 de julho, sempre um sábado, no seu último dia de validade, foi publicado no Diário Oficial o extrato do quarto termo aditivo ao contrato celebrado em 2023, entre o governo do estado e a Caixa Econômica Federal”.
O governo está pedindo, “no apagar das luzes”, mais prazo para que “Pernambuco não perca definitivamente o saldo de R$ 1,1 bilhão que já deveria ter entrado nos cofres do estado desde 2024”, destacou ele. O significado disso, em sua opinião, é que “a governadora atesta, mais uma vez, através deste quarto termo aditivo a incapacidade da sua gestão para conseguir gastar recursos autorizados há dois anos” – recursos que, acrescentou, poderiam ter sido empregados na viabilização do Arco Metropolitano e na duplicação da BR-232.
Segundo o deputado, a Assembleia Legislativa já autorizou para o governo de Pernambuco um montante de R$ 9,2 bilhões em empréstimos.
O vídeo do