Política e economia de Pernambuco e do Nordeste

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“Didática da História” é lançado nesta quarta-feira (8), com debate, na Bienal do Livro de Pernambuco

Um professor fala sobre a Grécia Antiga, as cidades-estado Atenas e Esparta, o conceito de democracia, os primeiros passos da cidadania. Ao final, pede para que os estudantes tragam, na próxima aula, algum texto, foto ou artefato sobre a influência da cultura grega. Alguns levaram livros de Platão e Aristóteles; outros, imagens de reproduções de construções. Mas um dos alunos levou um inusitado artefato: a embalagem de um sorvete grego. Certo ou errado? Como tratar algo assim em sala de aula? 

Se vocês quiserem saber, perguntem ao professor com quem o episódio aconteceu, Arnaldo Szlachta (UFPE), que nesta quarta-feira (8/10) estará na Bienal do Livro de Pernambuco, a partir das 18h, para o lançamento de Didática da História: abordagens e conceitos para sala de aula (Edupe). Ele e os também docentes Carlos André de Moura (UPE – Universidade de Pernambuco) e Wilian Junior Bonete, da Universidade Federal de Pelotas (RS), são os organizadores do livro. 

Além do lançamento, haverá um debate, com dois dos organizadores, Arnaldo Szlachta e Carlos Moura, e mediação do presidente da Associação Nacional de História – Pernambuco, Arthur Lira. 

Didática da História: abordagens e conceitos para sala de aula reúne textos de pesquisadores do Brasil, Portugal e México, numa discussão em que o tema é visto como campo de pesquisa e prática pedagógica. Os três organizadores participam da coletânea. Carlos Moura com “Consciência histórica: Da origem do vocábulo teológico ao debate influenciado pelo pensamento de Hegel e Marx”; Wilian Bonete com  “Sonhos, ciências e outras inutilidades na vida de quem ensina história”, e Arnaldo Szlachta com “Letramentos digitais: Reflexões sobre cultura digital e formação digital histórica” – texto de onde tirei o caso narrado no início desta matéria. 

“A obra é fundamental para estudantes, pesquisadores e docentes, seja para o desenvolvimento de novas investigações ou o uso em sala de aula”, explica Carlos Moura. “Com uma proposta interinstitucional, conseguimos reunir docentes preocupados com o Ensino de História e que têm atuado desde a organização de políticas públicas até a formação de massa crítica em diferentes países”. 

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Foto de Vandeck Santiago
Vandeck Santiago
Jornalista e escritor
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