Os recursos são do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), que é administrado pelo BNB e tem os critérios de distribuição estabelecidos pela Sudene e pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. O valor de R$ 52,6 bilhões é 11,1% superior ao orçamento inicial de 2025. A elaboração da programação do Fundo teve início nesta quarta-feira (03/09), em Fortaleza (CE), em reunião que contou com a participação do superintendente da Sudene, Francisco Alexandre, e de representantes do BNB, dos governadores do Nordeste, do Consórcio Nordeste e dos ministérios da Integração e da Indústria (MDIC), entre outros.
”O FNE cumpre duas missões fundamentais: ser fonte permanente de financiamento para investimentos produtivos e atuar como contrapartida estratégica para alavancar novos recursos em prol do desenvolvimento da região”, disse o presidente do BNB, Paulo Câmara, por meio de mensagem em vídeo – ele está cumprindo agenda em Brasília.
Em nome do ministro Waldez Góes (Integração), o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, destacou a relevância do FNE como principal fundo do Brasil destinado à redução de desigualdades e à promoção de desenvolvimento sustentável e inclusivo. “Ainda vivemos com indicadores abaixo da média nacional, e em regiões como Norte e Nordeste a cobertura de saneamento e gestão de resíduos sólidos é insuficiente. Precisamos fortalecer esses instrumentos e reconhecer o engajamento do Banco do Nordeste com a inovação”, ressaltou Tavares.

O superintendente da Sudene, Francisco Alexandre, destacou a importância dos projetos financiados pelo FNE para o crescimento econômico da Região, afirmando que os efeitos macroeconômicos das políticas adotadas no Governo Lula resultaram em “dados do PIB do Nordeste maiores que em outras regiões”.
Entre os dias 18 e 25 deste mês, serão realizados encontros setoriais nos estados de abrangência da Sudene, para apresentação dos valores programados para o Plano Estadual de Aplicação de Recursos do FNE 2026.