Política e economia de Pernambuco e do Nordeste

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Madri: três anos sob ataque constante de quatro colunas do general Franco (Reprodução)

Por que devemos falar na Quinta Coluna

O assunto hoje é história. 

Vamos falar de um grupo que é tão nocivo em tempos de guerra quanto de paz: a Quinta Coluna, termo utilizado mundialmente para designar grupos ou pessoas que atuam de forma traiçoeira dentro de uma organização, um país, uma entidade, um partido, um movimento. Eles agem de forma traiçoeira para prejudicar aquela organização, aquele país do qual fazem parte no sentido de beneficiar interesses dos inimigos, e no final se beneficiarem com a traição. 

Qual o significado e a origem desse termo? Por que Quinta Coluna, e não Terceira, Sexta, Oitava?…

Na II Guerra Mundial havia uma preocupação muito grande com as quintas-colunas, e por isso muita gente pensa que o termo se originou lá. 

Não, foi um pouco antes. 

A expressão originou-se na Guerra Civil Espanhola, que começou em julho de 1936, quando as tropas fascistas do general Franco partiram para derrubar o governo espanhol legitimamente eleito. 

O lugar dos principais combates desse conflito foi Madri, a capital. 

Em Madri, os republicanos resistiram aos fascistas durante três anos, sob ataques constantes de quatro colunas de Franco. 

Eis o primeiro número aparecendo. Quatro colunas fascistas atacando Madri.  

O problema é que, dentro de Madri,  havia forças agindo a favor das tropas fascistas do general Franco. Passavam informações, indicavam lugares propícios aos bombardeios, diziam como estavam as forças governistas… Essas forças traidoras ficaram conhecidas como a Quinta Coluna. 

O termo ganhou amplitude mundial como sinônimo de forças traiçoeiras que agem em favor dos interesses dos inimigos. 

Em tempos de guerra ou de paz, não há comportamento mais abjeto do que agir como quinta-coluna. 

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Foto de Vandeck Santiago
Vandeck Santiago
Jornalista e escritor
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